Confesso aqui que não gosto de ser chamado de decorador (pronto falei!). Não pelo título em si mas por não ser minha formação. Sou formado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Estadual de Londrina (well fiz UEL!) e pós graduado em Design para a Movelaria pelo SENAC São Paulo. E desde meu primeiro estágio sempre trabalhei com Arquitetura de Interiores. Ou seja, trabalho com o projeto de espaços internos há 15 anos já.
Pesquisando na net o que já existia com relação a esse tema esbarrei em outras postagens em outros blogs. Poucos foram imparciais. Todo mundo puxando a sardinha pro seu lado. E tenho certeza que eu faria (farei! risos...) o mesmo valorizando o trabalho do arquiteto e tudo o mais. Mas depois de ler várias textos (alguns fiquei chocado com a abordagem parcial) cheguei a conclusão que existe conteúdo suficiente para as pessoas decidirem se preferem trabalhar com um arquiteto, um designer ou um decorador.
Mas na verdade e de forma simples, o que precisa haver entre um profissional e um cliente é empatia (diferente de simpatia) e confiança. O cliente precisa se sentir seguro e confiante para revelar seus sonhos e seus desejos para que o profissional, que pode ser um personal archictect como eu (risos...), os traduza e os transforme em realidade.
De acordo com o Michaelis On Line a empatia na psicanálise é um estado de espírito no qual uma pessoa se identifica com outra, presumindo sentir o que esta está sentindo. Ou seja, existe uma troca de energia, ou sentimentos de forma muito subjetiva e às vezes de difícil explanação. Digamos que empaticamente a conversa flui naturalmente e os primeiros laços de confiança são atados.
Depois da primeira barreira empática transposta passamos para o quesito confiança. Segundo o mesmo Michaelis On Line (sim, sou o senhor dicionário como alguns amigos gostavam de me chamar) a confiança significa crédito, fé, boa fama, segurança, bom conceito e familiaridade. Para se conquistar a confiança do cliente é preciso transmitir segurança e familiaridade com o trabalho. Avaliar um portfólio ou imagens ou um blog como este ajudam nesse processo de familiarização com os projetos do profissional. E a partir da familiarização com o trabalho do arquiteto (olha a sardinha vindo pra cá!) e a partir da identificação com o mesmo, um voto de confiança é depositado no profissional e os trabalhos se iniciam.
Sendo assim, na escolha do profissional que transformará parte da sua vida construída, seja ela sua casa ou seu escritório ou outro cantinho que considere especial, preste atenção nesses dois sentimentos - empatia e confiança. Siga sua intuição e sua percepção. Na dúvida sempre questione o profissional e peça mais informações sobre seu trabalho e seus projetos, peça referências e converse bastante. Eu por exemplo, não mordo! ;D
Retomando a pauta acima, arquiteto versus decorador, tenho apenas mais uma colocação a fazer. Aprendi com um professor do curso de arquitetura (que puxava para os arquitetos não somente a sardinha mas todos os peixes) que somente você mesmo é capaz de decorar sua casa. Afinal, como a própria palavra sugere, isso é algo deCORAÇÃO! Algo que você faz com seu próprio coração. E quem melhor para conhecê-lo do que você mesmo? Mas na dúvida do que seu coração deseja ou para ajudá-lo a tomar decisões mais acertadas estou aqui para orientá-lo a ordenar melhor seus espaços usando seu coração e minha percepção.
Enfim, valorize seu espaço! Contrate um arquiteto! risos...
Quer saber mais sobre a diferenças entre os profissionais? Acesse os links abaixo. São fontes interessantes e as mais imparciais que esbarrei na web. ;D
http://blogdedecoracao.lopes.com.br/2008/09/arquiteto-designer-e-decorador-sem.html
http://fulepdesign.blogspot.com/2009/08/afinal-qual-diferenca-entre-um.html
http://limobag.blogspot.com/2011/03/decorador-designer-ou-arquiteto.html
Maravilhoso!!!!
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